sexta-feira, 9 de março de 2007

Desertificação em Leiria?





Ambientalistas discutem desertificação em Leiria

O conceito de desertificação e as estratégias de combate a um problema mundial foram dois dos temas abordados ontem, em Leiria, por especialistas no âmbito das XIII Jornadas sobre Ambiente e Desenvolvimento, organizadas pela associação ambientalista Oikos.
A sessão de abertura contou com a presença da presidente da câmara de Leiria, Isabel Damasceno, que, apesar de salientar que o concelho de Leiria está fora do mapa da desertificação, mostrou-se preocupada com a restante região, que tem vindo a registar uma aproximação das populações ao litoral, provocando um "desequilíbrio" na balança demográfica. Nesse sentido, considerou importante a realização de umas jornadas subordinadas à problemática que, apesar de não estarem directamente relacionadas com o concelho de Leiria, são um contributo para que, avançou, possam nascer ideias e sugestões a implementar ao longo dos anos, com vista ao combate à desertificação.Na sua intervenção, a autarca destacou ainda o trabalho da Oikos em Leiria, não só pela sua "intervenção cívica" como pelo seu "espírito de alerta e crítica construtiva", considerando as jornadas uma "tradição saudável", que apresenta "temáticas originais e criativas", importantes para a região.A opinião da autarca sobre a importância do debate sobre a desertificação foi partilhada pelo governador civil de Leiria, José Miguel Medeiros, que alertou ainda para o facto de este ser um problema de todos, sendo um "erro pensar que só atinge os outros". Trata-se de "um problema de sobrevivência", em grande parte, "por culpa da forma como se relacionou o ambiente e o espaço em que se vive", referiu José Miguel Medeiros, lembrando os antepassados na região, que pela "sensibilidade que tinham para esta problemática" construíram o Pinhal de Leiria.
Para hoje, último dia das Jornadas, estão previstos debates em torno da 'Dimensão humana da desertificação', no âmbito dos quais serão abordados temas como 'A percepção do público sobre o processo de desertificação', 'Marginalização e abandono do espaço rural - Que contribuição para a desertificação', e 'Desertificação nas áreas protegidas', esta última intervenção terá como orador José Alho, director do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Depois do almoço, os trabalhos serão retomados com o painel 'Desertificação e modelos de desenvolvimento', fazendo parte da temática 'A desertificação na estratégia nacional de desenvolvimento sustentável', 'Os desafios do desenvolvimento no mundo rural', 'Contributo das associações locais no combate à desertificação', e 'A contribuição da abordagem LEADER no combate à desertificação'.
No final do debate serão lidas as conclusões das jornadas.

H. Amaro

(In “Diário de Leiria” , 9 de Março de 2007)

quarta-feira, 7 de março de 2007

ÁRVORES de LEIRIA

As árvores são um elemento imprescindível à boa qualidade da vida numa cidade. Seguindo o link a que se pode aceder clicando em cima da imagem ao lado, podem obter-se excelentes informações sobre as árvores de Leiria, desde a sua localização até à sua identificação científica pormenorizada. Creio eu - que sou um leigo na matéria mas a que tenho vindo a dedicar a minha atenção particular nestes últimos tempos - que este trabalho é de boa qualidade com o senão de ser de edição de 1992.(*)

Durante algum tempo este link na Net não funcionava a não ser com uma password, que não era claro como se poderia obter. Tanto assim era que eu próprio, em princípio do ano passado, quando pretendi informar-me dos tipos de árvores plantadas nos jardins, praças e arruamentos da cidade de Leiria só o consegui depois de me terem facultado, na Câmara Municipal, um CD com este Atlas. Actualmente, está completamente disponível, o que tem de se louvar. Informação deste tipo é de toda a relevância que esteja disponível na Net, sem limitações.
Ainda bem.
(*) Esta data não deve ser tida como correcta. Após uma chamada de atenção (ver comentário "tartaruga" neste post). Feita uma análise sumária, posso confirmar que 1992 não está correcto. É muito mais provável que seja 2002. (17/4/2007)

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