sexta-feira, 19 de junho de 2009

LEIRIA de EÇA DE QUEIRÓS no CENTRO HISTÓRICO - Recriação no Sábado 20 de Junho

Placa evocativa da passagem de Eça por Leiria. Foi nesta casa, na Rua da Tipografia, que ele viveu no tempo em que peramneceu em Leiria, mais precisamente entre Julho de 1870 e Julho de 1871.
Esta varanda pertencia ao seu Gabinete de Adminsitrador do Concelho de Leiria. Na esquina do Largo da Sé com a Rua da Vitória.
Aqui funcionava a "botica do Carlos" a que Eça de Queirós se refere com frequência no decorrer do célebre romance "O Crime do Padre Amaro". Situa-se, precisamente em frente ao que foi o Gabinete de trabalho de Eça enquanto cá trabalhou como Administrador do Concelho.
No romance, Eça de Queirós refere-se ao "Carlos da Botica" e à "Amparo" entre outros, evidentemente.
A título de informação e curiosidade, pode-se adiantar que o Carlos da Botica era José de Paiva Cardoso, que também foi Vice-Presidente da Câmara Municipal de Leiria e a "Amparo" era Leopoldina Amélia Carolina Telles, esposa de José de Paiva Cardoso, bisavós da actual co-herdeira deste prédio ex-libris da cidade de Leiria. (Pena que os rendeiros do r/c não se apercebam deste pormenor e não tenham o devido cuidado na exploração da actividade comercial que lá exercem actualmente. Basta reparar na parte branca da porta de entrada, que, apesar das insistências havidas ainda não foi pintada de azul como se impunha. Está assim desde que foi abalroada por um automóvel há mais de 2 anos. Enfim...a Câmara também tem culpas no cartório).

Ler mais sobre este tema aqui e aqui.
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domingo, 14 de junho de 2009

CENTRO HISTÓRICO DE LEIRIA

- O Centro Histórico de Leiria e a Loja do Cidadão
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Câmara de Leiria propõe nove localizações para loja do cidadão
A Câmara de Leiria vai indicar nove localizações possíveis para a instalação de uma Loja do Cidadão de Segunda Geração na cidade, anunciou hoje a presidente da autarquia, Isabel Damasceno.
A autarca revelou hoje na reunião do executivo que o objectivo é incluir alternativas à proposta inicial de instalar o espaço no Topo Norte do Estádio Municipal, em particular as sete localizações sugeridas pela oposição socialista e uma outra revelada durante a reunião por um promotor imobiliário.

“A responsabilidade da decisão não é nossa, é da Agência para a Modernização Administrativa. O município serve apenas para indicar quais as hipóteses. Vamos enviar-lhes todas as propostas que chegaram no sentido que venham a Leiria analisar as propostas apresentadas. Se eles acharem que as condições lhes agradam, não teremos nada a opor”, disse Isabel Damasceno.

A juntar ao Topo Norte do Estádio de Leiria, as propostas socialistas para a Loja do Cidadão são as Galerias Alcrima, um imóvel situado no Largo Cónego Maia, o edifício da actual Rodoviária Nacional, as antigas instalações da Fiat na Rua de Tomar, o Hotel Lis (actualmente em ruínas), o Centro Comercial D. Dinis, todos estes na posse de privados, e o edifício do antigo DRM, propriedade do Estado.

A estes juntou-se hoje a proposta de um promotor imobiliário: um imóvel em construção na confluência da Rua de Alcobaça com a Rua Machado Santos.Na sequência desta decisão, ficou adiada a discussão em torno da futura utilização do Topo Norte do estádio, constante na ordem de trabalhos. No final de Maio, a instalação da Loja do Cidadão de Leiria no Topo Norte do estádio foi contestada pelos socialistas, que defenderam a sua instalação no centro histórico ou no Rossio da cidade. Isabel Damasceno desafiou então a oposição a sugerir um local no centro histórico que reunisse as condições exigida quanto à área, acessibilidades e estacionamento.Para os vereadores do PS, com a localização proposta pela maioria “o centro da cidade perderia uma oportunidade de ouro”, porque se desaproveitava “um pólo de atracção e simultaneamente uma alavanca importante para dinamizar o comércio no centro histórico e no rossio de Leiria”. A isso, sublinham, acresce que com o processo de adjudicação do centro comercial na zona do estádio, a “instalação naquela zona da Loja do Cidadão, iria dar a machadada final no comércio tradicional da baixa de Leiria”.Reforçando a ideia dos socialistas, cerca de duas dezenas de comerciantes do centro histórico de Leiria marcaram hoje presença no Salão Nobre da câmara.“Vimos manifestar a nossa indignação. Esperamos que a Câmara de Leiria tenha em consideração outras alternativas ao Topo Norte do Estádio. Com esta solução o centro histórico vai ficar despovoado. Se a Loja do Cidadão for indexada ao Topo Norte, os comerciantes vão ficar a perder”, lamentou o representante dos comerciantes, Luis Ferreira.

" REGIAO DE LEIRIA " de 10 de Junho de 2009

Ora aqui está uma questão que urge decidir.
Por um lado a defesa dos interesses dos comerciantes de que zona histórica de Leiria?
Por outro conseguir-se uma solução para amenizar os encargos incomportáveis com a manutenção do Estádio Magalhães Pessoa.

Entretanto, a Junta de Freguesia de Leiria, que tem a obrigação legal, política e social de defender os interesses da Freguesia de Leiria, não se manifesta. Qual é, afinal, o papel da Junta? Decorativa? Fazer umas quermesses, levar os idosos a fazer uns passeios, assinar o expediente, receber honorários de montante já significativo? Não lhe cabe mais nenhum papel no âmbito da defesa do interesse dos seus fregueses?

Para que é que serve uma Junta que não tem voz activa, por negligência e omissão?

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